Um dos principais objetivos das instituições atuantes na área da saúde é otimizar a utilização de recursos. Os gestores de clínicas e hospitais estão sempre procurando novos meios de aumentar a eficiência no atendimento aos pacientes, visando reduzir custos sem que isso traga impactos para a qualidade do serviço prestado.

Neste artigo, veremos algumas orientações que podem ajudar a sua instituição a lidar com essa questão tão importante. Continue a leitura para conferir!

Por que é tão relevante aumentar a eficiência no atendimento?

Como sabemos, qualquer que seja o setor de atuação de um negócio, ele está em um ambiente concorrencial. Por isso, é preciso estar sempre evoluindo nos processos internos e nas formas como se estabelece o relacionamento com os clientes. Caso contrário, sua empresa poderá ser superada e terá dificuldades para continuar existindo em longo prazo.

Na área médica, aliás, isso é ainda mais crítico: além de ter que se preocupar com as questões relacionadas às finanças do hospital, é a saúde das pessoas que pode estar em jogo. Ou seja, é fundamental buscar a eficiência para melhorar as margens operacionais, mas também para garantir um atendimento de excelência, que resulte em tratamentos com maiores taxas de sucesso.

Ao implantar rotinas ágeis, em que os pacientes não demoram muito tempo para receber os cuidados, é possível fazer com que sua jornada seja menos sofrida — para si e para os seus acompanhantes. Além disso, aqueles que buscam o seu hospital tendem a ficar mais satisfeitos, assim, com os serviços que lhes foram oferecidos.

Para tanto, é imprescindível ter em mente a questão da produtividade. Esse termo é muito utilizado na indústria e serve para medir, em termos básicos, a taxa de produção versus os fatores produtivos. De forma análoga, podemos utilizar tal indicador na área da saúde avaliando pontos como:

  • a taxa de utilização dos leitos;
  • o tempo médio de recuperação dos pacientes após as cirurgias;
  • a velocidade com que conseguimos realizar cadastros, ou mesmo aprovar procedimentos.

Sempre prezando, em primeiro lugar, pela qualidade e o bem-estar dos atendidos.

Como aumentar a eficiência no atendimento médico em um centro cirúrgico?

O centro cirúrgico é uma das principais unidades de qualquer hospital. É ali que acontecem as grandes intervenções, capazes de fazer toda a diferença na vida dos pacientes. Ao mesmo tempo, esse é o setor responsável pela maior parte do faturamento da instituição. Justamente por isso é tão importante estar atento a tudo que ali acontece: essa área tem influência direta na sustentabilidade e no crescimento da instituição enquanto negócio.

Se não apresentar margens de lucro, o seu hospital dificilmente conseguirá continuar existindo. Mesmo em instituições filantrópicas, ter um saldo positivo é importante, pois o dinheiro é necessário para reinvestimentos. Porém, se a unidade não consegue ser cuidadosa no trato com os pacientes, eles (ou suas famílias) tendem a procurar outras opções em novas demandas.

A eficiência é a chave para um serviço médico que seja percebido como excelente pelos usuários, mas sem perder de vista a melhor utilização do que você tem em seu centro cirúrgico — tanto em termos de recursos humanos como em relação aos equipamentos e ao espaço físico. E há uma série de ações que podem ser trabalhadas nesse sentido, como veremos a seguir.

Tempo de espera para os pacientes

Algo muito crítico em um hospital é o tempo que os pacientes precisam esperar para serem atendidos, especialmente quando se trata de casos em que há necessidade de intervenções cirúrgicas imediatas.

Há uma regulamentação da ANS a esse respeito, baseada no chamado Protocolo de Manchester, que serve para classificar os pacientes em relação à urgência e emergência. O Nível 1, mais grave, diz respeito àquelas pessoas que precisam ser atendidas com prontidão, em virtude do risco que correm. Já o Nível 5 é o mais brando, permitindo que a avaliação médica aconteça em até 120 minutos, já que seu risco é menos urgente.

O grande desafio é proceder com essa classificação o mais rápido possível, para que as pessoas sejam corretamente encaminhadas conforme a gravidade de suas condições — e para que os pacientes classificados como de menor risco possam ser atendidos de forma breve.

Em geral, a ideia é sempre reduzir o tempo máximo, já que isso afeta diretamente em sua experiência. Quanto mais um paciente precisa esperar, maior será a chance de ele se mostrar insatisfeito.

Duração dos procedimentos

De fato, o tempo utilizado durante os procedimentos cirúrgicos está caindo consideravelmente, em virtude de avanços tecnológicos que permitem realizar operações cada vez mais complexas com maior grau de acerto e em menos horas (ou até minutos).

As cirurgias são bem menos invasivas atualmente. Contamos hoje com recursos como túbulos com câmeras que permitem acessar determinadas áreas do corpo sem a necessidade de grandes cortes. Assim, além de reduzir o tempo — o que permite uma melhor utilização dos leitos — procedimentos como esses também contribuem para que a recuperação dos pacientes seja menos complicada.

Intervalos entre cirurgias

O tempo decorrido entre uma cirurgia e outra, em um mesmo leito hospitalar, está diretamente relacionado à sua capacidade de organização e padronização. Esterilizar um ambiente e prepará-lo para a próxima intervenção é algo que pode ser continuamente melhorado.

Se os colaboradores que auxiliam esse tipo de tarefa estão bem treinados e habituados a fazer o que precisa ser feito, é possível reduzir o chamado “tempo de setup” — em analogia ao termo utilizado na indústria para a preparação das máquinas para a fabricação de outros produtos.

Aprovação dos procedimentos

Para otimizar a aprovação dos procedimentos, primeiramente é preciso investir em melhorar a comunicação entre as partes envolvidas. Deve-se compreender as burocracias dos planos de saúde e se preparar para que seus processos possam acontecer o mais rápido possível. Afinal, muitas vezes a demora acontece em virtude de erros cometidos no envio de documentações, que poderiam ser evitados.

Já existem hoje tecnologias que ajudam muito a gestão dessas atividades. Por meio de uma plataforma como a Neoh, por exemplo, que coloca pacientes, médicos e operadoras de saúde juntos em um mesmo ambiente on-line, fica mais fácil reduzir chances de falhas, pois todos passam a estar integrados. Além disso, como as informações estão agora informatizadas, elimina-se o risco de perdas e extravios dos formulários em papel — algo que ainda é bem comum em diversos casos.

Nesse sentido, a Intelectah é uma startup que oferece a melhor solução para automatizar o processo de agendamento de cirurgias, desde o pedido do médico, passando pelo processamento na instituição de saúde, até a aprovação final da operadora. Nosso sistema pode ser um grande diferencial para você aumentar a eficiência no atendimento do seu centro cirúrgico.

Então, se gostou desta leitura, aproveite para entrar em contato conosco e veja como podemos lhe ajudar ainda mais!