Vivemos na era das plataformas digitais. Se você opta por pedir comida, tem à sua disposição o iFood, o Rappi e o Uber Eats. Se prefere assistir a um filme ou escutar suas playlists preferidas, serviços como o Netflix e o Spotify têm se tornado cada vez mais populares. O objetivo dessas tecnologias é simples: conectar o cliente com um prestador de serviço — ou com vários. E é exatamente essa descrição que define as plataformas de saúde.
Mas, afinal, o que são essas plataformas e por que sua utilização é uma tendência no mercado da saúde? Quais problemas elas vieram solucionar e como vão fazê-lo? Quem se depara com essa nova proposta, frequentemente, levanta essas perguntas, que são pertinentes e impactam a decisão de contratação.
Pensando nisso, responderemos, neste artigo, as principais dúvidas sobre as plataformas de saúde. Ao final, você saberá exatamente o que são essas tecnologias e por que elas vieram para ficar na medicina. Boa leitura!
Como funciona a comunicação entre os atores da saúde?
Quando falamos em “atores da saúde”, nos referimos a todos os profissionais ou instituições que participam do cuidado médico. Este, dificilmente, é realizado em apenas um local ou por apenas um especialista: no Brasil, onde quase 50 milhões de pessoas utilizam o sistema suplementar, participamos de uma rede complexa de atores da saúde.
Para compreender melhor como todos eles são necessários, pegue como exemplo uma solicitação de uma laparoscopia. Ambulatorialmente, o médico responsável identificará a doença e emitirá uma guia de solicitação à operadora. Ela deverá autorizar a guia, informar o paciente e articular com os hospitais disponíveis para o procedimento. Estes, por fim, têm o papel de agendar a cirurgia, alocar suas salas e realizar o faturamento.
Embora possa parecer um processo burocrático, todos esses passos são essenciais para o sucesso da cirurgia. Afinal, caso um nome ou um valor sejam confundidos, os efeitos para os atores podem ser catastróficos. A simples fiscalização dessas etapas do processo já envolve custos, e elas ainda sofrem com o risco de erros humanos. É nesses dois aspectos que as plataformas de saúde atuam.
Como surgiram as plataformas de saúde?
O termo Platforming Healthcare ganhou destaque internacional nos últimos anos. Os benefícios que as tecnologias já utilizadas por outras áreas poderiam oferecer já eram cobiçados pela área da saúde. No entanto, a alta regulamentação da área e o princípio hipocrático da “não maleficência” colocavam em dúvida a sua aplicação. Afinal, o que mudou?
Além das recentes flexibilizações regulamentares sobre o uso da tecnologia na saúde, a própria TI evoluiu. O melhor exemplo dessa evolução é a criptografia de ponta a ponta, utilizada para garantir a privacidade na comunicação. Esses avanços trouxeram maior segurança aos dados do paciente, o que é fundamental para que as plataformas de saúde funcionem. Afinal, o sigilo médico é canonizado dentro da área e merece atenção na digitalização da medicina.
O cenário de maior segurança e o reconhecimento do papel da tecnologia pelas agências regulamentadoras tornaram o Platforming Healthcare extremamente atrativo. Essa revolução é recente, iniciada na segunda metade da década de 2010, e promete mudar nossa visão da rede de saúde. Agora, a comunicação entre os atores da saúde pode começar a ser enxergada como aquela do iFood: direta, transparente e digital.
Como elas funcionam?
O principal objetivo das plataformas de saúde é centralizar os processos necessários para um determinado procedimento na área. Vamos voltar ao exemplo da solicitação da laparoscopia: cada uma daquelas etapas necessita de um preenchimento de formulário e de uma interação entre os atores. Se levarmos em consideração solicitação, resposta, agendamento e contrarreferência, são no mínimo 4 formulários contendo as mesmas informações.
Já mencionamos que todo esse processo demanda recursos humanos e financeiros. Além disso, ele também sofre um risco maior de erros, que geralmente são inadmissíveis em um contexto de alta complexidade. Quando esse processo é unificado, todas as informações são oferecidas uma única vez, eliminando a chance de erros de transcrição. Conectando os atores em uma única plataforma, é possível manter todos informados sobre o andamento do processo.
Além disso, as plataformas de saúde estão alinhadas com as mais recentes tendências digitais. O smartphone é o exemplo mais corriqueiro de uma tecnologia que vem ganhando seu espaço dentro do consultório. Por isso, essas plataformas já podem ser acessadas diretamente por ele, contando com tecnologias inéditas, como a assinatura via aplicativo.
Para o gestor de hospitais, essa plataforma fornece uma maior tranquilidade em relação aos documentos e ao workflow: com o aplicativo da plataforma instalado em seu celular, ele recebe uma notificação quando novas solicitações são realizadas. Caso algum documento esteja faltando, essa requisição é feita pelo smartphone ao médico. Por fim, o faturamento também pode ser enviado pelo próprio celular à operadora, evitando qualquer erro de transcrição.
O que verificar ao contratar uma plataforma de saúde?
Por se tratar de uma tecnologia nova, é esperado que os médicos e os gestores de saúde fiquem em dúvida ao contratar uma plataforma. Por isso, é importante ter em mente as funcionalidades imprescindíveis que esse serviço deve ter para suprir as suas expectativas.
A primeira delas é a interação entre diferentes ambientes. Hoje, a maioria dos consultórios médicos contam com um desktop, e a maioria dos médicos utilizam o smartphone como uma ferramenta auxiliar. Uma plataforma adequada atende a maior gama possível de hardwares, atingindo também os tablets e o ambiente web. Caso ela tenha uma interação com e-mail e SMS, a experiência é aprimorada ainda mais.
O segundo aspecto mais importante é a comunicação entre os atores da saúde. Como a assistência envolve consultórios, hospitais e operadoras, todos eles devem ter acesso à plataforma. Essa interação também permite a rastreabilidade de solicitações, fornecendo rapidamente aos atores uma visão detalhada do processo.
Alguns adicionais são desejáveis e melhoram a adesão à plataforma. A assinatura eletrônica e o serviço de “operações preferidas” são opções que trazem uma melhor interação com o profissional, otimizando seu cotidiano. Por fim, caso ainda reste dúvidas em relação à plataforma, o melhor a fazer é verificar os hospitais e as operadoras que a utilizam.
Um exemplo de plataforma de saúde que reúne todas essas características é o aplicativo Neoh, da Intelectah. Utilizado por hospitais de referência, como o MaterDei e o Felício Rocho, ele é focado na solicitação de cirurgias. Desde a solicitação até a autorização, todo o processo é centralizado na plataforma, que conta com interações via smartphone, desktop e ambiente web. Paciente, médico, hospital e operadora são unidos em um único local, que fornece dados inteligentes e direcionados à assistência médica.
Se você quer aderir ao que há de melhor nas plataformas de saúde, por que não aproveita e tira todas as suas dúvidas? Entre em contato conosco e conheça mais sobre o aplicativo Neoh! Estamos ansiosos para conhecê-lo melhor.
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