O sistema RFID é uma ferramenta tecnológica que tem permitido mudar a forma como as empresas de todo o mundo controlam o fluxo de entrada e saída de materiais, insumos, pessoas e outros. Essa tecnologia reduz a burocracia e minimiza a necessidade de interferência humana.

Neste artigo, você conhecerá melhor a respeito do RFID e ficará sabendo como essa tecnologia pode ter inúmeras aplicações na área da saúde! Prossiga sua leitura!

O que é um sistema RFID?

RFID, sigla em inglês para Radio Frequency Identification, ou identificação por rádio frequência, uma forma de comunicação em que não é necessário utilizar fios para transmitir dados. Ela incorpora o uso de acoplamento eletromagnético ou eletrostático para identificar exclusivamente um objeto, animal ou pessoa.

Para se implantar um sistema RFID é preciso investir em três componentes: uma antena de varredura, um transceptor que geralmente é interligado a um leitor, e um transponder, conhecido como “Tag RFID”. Essa tag é um tipo de etiqueta composta por um microchip, memória e uma antena.

O leitor RFID é um dispositivo que pode estar fixo e permanentemente conectado ou mesmo portátil. Por meio de ondas de frequência de rádio, sinais são transmitidos e ativam a tag, que idêntica o item desejado. Quando isso acontece, a tag responde ao sinal de volta para a antena e o transceptor faz a tradução dos dados.

Existem dois tipos principais de etiquetas RFID, as ativas e as passivas. Uma tag RFID ativa possui sua própria fonte de energia, geralmente uma bateria. Uma tag RFID passiva, por outro lado, recebe sua energia da antena de leitura, cuja onda eletromagnética induz uma corrente elétrica na antena da tag RFID.

O sistema é um tanto complexo em relação à lógica estrutural de seus componentes, porém é bem simples para o usuário. Quando um item recebe uma tag RFID em um ambiente no qual haja uma antena e um transceptor, ele pode ser identificado por sua simples presença, não precisando marcado individualmente.

Ele pode ser usado em muitas aplicações do mundo real, como rastreamento de estoque no setor de logística ou no varejo, ou até mesmo para rastrear a localização de funcionários para melhorar a ergonomia em chão de fábrica.

Por que usar o RFID na área da saúde?

Uma indústria na qual o uso de sistemas RFID está se tornando fundamental para as operações sem dúvidas é a área de saúde. Essa tecnologia está permitindo que a equipe médica e os funcionários administrativos gastem menos tempo localizando equipamentos e suprimentos e mais tempo no cuidado aos seus pacientes, propiciando relações mais humanizadas.

As etiquetas RFID passivas, que não requerem fontes próprias de energia, podem ser especialmente pequenas, o que as torna incrivelmente úteis nos cuidados de saúde. Elas podem ser usadas em inúmeras aplicações vitais nesse setor.

Facilitam o rastreio de equipamentos médicos, permitindo que os funcionários do hospital localizem facilmente os itens quando necessário, aumentando assim a segurança dos pacientes. A tecnologia também pode ser usada para inventário e minimizando perdas, melhorando os indicadores de desempenho de custos.

A entrada automática de dados na tecnologia RFID pode ajudar a eliminar erros médicos, pois os laboratórios integrados podem usá-los para rastrear amostras de tecidos ou fluidos, como bolsas de sangue, por exemplo. Isso ajuda a reduzir a incidência de falhas na entrada de informações, comuns em processos manuais.

A tecnologia pode também ser utilizada para identificação de pacientes, com cartões ou pulseiras que trazem todo o registro do histórico e que podem ser acessados por qualquer habilitado no centro cirúrgico, ajudando a conhecer vulnerabilidades que podem ser decisivas em casos de emergência.

Como vimos, o sistema RFID já é uma realidade e tende a se tornar cada vez mais frequente em instituições de saúde, em virtude da grande quantidade de aplicações e de todos os problemas que podem ser resolvidos utilizando essa tecnologia.

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